sexta-feira, 28 de junho de 2013

Lapsos de inspiração e frustrações cotidianas


Inspiração. De quando em quando eu tenho bons insights, eles acontecem todos ao mesmo tempo e parecem um bombardeio de boas ideias. Mas de repente o bombardeio cessa e toda essa inspiração recua e parece difícil demais até mesmo responder perguntas simples em redes sociais de perguntas e respostas. E aí parece mais difícil ainda pensar em boas coisas para escrever em um blog.
Eu fico pensando de onde surgem as inspirações dos artistas, principalmente os escritores de sagas. J.K. Rowling, por exemplo, de onde ela tirou tanta inspiração para escrever sete livros? Escrever é difícil, é muito, muito difícil. Não é apenas juntar um monte de palavras e querer exigir que elas façam sentido a todos que leem. Escrever uma merda atrás da outra é bem simples.
Essa postagem mesmo, para mim, soa como aqueles episódios que só servem para encher linguiça, não causam impacto algum na série, nem na história da temporada e muito menos nas nossas vidas. São 40 minutos que a gente assiste por assistir, por amor à série, por amor aos personagens, mas nunca acrescentam em nada. Aí a gente esquece deles.
Eu sou muito boa em tagarelar incessantemente para preencher espaços e também preencher o tempo, posso divagar sobre uma lâmpada queimada ou sobre o gato que está miando lá fora há três dias e tornar essa divagação a maior reflexão filosófica que já foi vista. Mas é só um monte de besteira.

Divagações a parte ou talvez mais divagações sem sentido, eu queria apenas fazer uma reclamação amistosa: como eu supostamente deveria ter experiência em uma função quando sem essa experiência eu não posso trabalhar em tal função? E se eu não trabalhar nessa determinada função, não irei adquirir a tal experiência na dita cuja função, logo, não poderei assumir a vaga que exija tal experiência, pois não possuo tal experiência na função. Confuso? Nah. Ao que parece, é a lógica de qualquer empresa.
Esse ciclo vicioso, esse inferno que é a transição entre largar a (não tão) boa vida e se tornar alguém (não tão) notável.
A acidez com a qual estou falando hoje não é tão grande quando a minha frustração em relação ao mundo.
Às vezes parece que eu estou afundando novamente.

Eu só quero que a minha criatividade volte rápido e que eu possa falar sobre as coisas que interessam e não sobre toda essa besteirada de sentimentos presos, coisas que não interessam a ninguém, coisas tediosas. Eu estou com uma ideia há umas duas semanas e a não consigo colocar em palavras o que quero dizer. Talvez eu aproveite o final de semana fora para colocar um pouco as ideias no lugar, talvez eu precise apenas sair daqui um pouco.
É como se eu estivesse trancada aqui por anos.

Mas tá tudo bem. Tá tudo sempre bem.

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