quinta-feira, 20 de junho de 2013

Pro inferno!

E nessa sua filosofia embriagada, alcoolizada, eu sei que não faço parte nem das tuas palavras e sequer dos teus pensamentos. Se fiz parte do teu desejo e da tua luxúria, então tudo bem, lhe tirei a inocência que lhe restava e lhe desejei o pior. Se não mereço paraíso algum vou levar algumas almas comigo, não mereço ficar sozinha! Enquanto a tua filosofia embriagada e tua melodia alcoolizada criam versos dos quais eu não faço parte, cá estou eu dando risada. Dando risada pela tua desgraça. Já que não mereço paraíso algum, então sua alma vai comigo. O anjo que conhecestes cansou-se da boemia da tua vida, buscou consolo em outros braços. Amaldiçoado foi teu coração ao atrever-se brincar com o meu. Deveria saber que perderia o paraíso e viveria uma vida miserável ao atrever-se contrariar-me. Não faço parte da tua filosofia e muito menos da tua melodia, mas possuo tua alma e ela vai comigo pra baixo. Porque lá eu não vou sozinha. Mas pra baixo ela vai pra sofrer, sofrer aquilo que me fez sofrer. Enquanto os meus demônios tomam conta de ti, eu vou ter paz. Minh’alma não é boa, não consegue desejar-te o bem, pois que o bem seja o meu bem. O teu pode ser o mal. Já que o mal me fez, volta pra ti aquilo que ofereces aos outros. Mas eu não mereço paraíso porque minh’alma é miserável. Não tão diferente da tua, pobre diabo.

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